Novo auxílio de R$ 706 do governo para inclusão no mercado de trabalho

Em uma nova iniciativa para impulsionar a recolocação profissional dos brasileiros que enfrentam desafios em se manter no mercado formal de trabalho, o Governo Federal anunciou a liberação de um auxílio no valor de R$ 706.

Este benefício tem como objetivo não apenas estimular a busca por emprego formal, mas também apoiar financeiramente cidadãos que vivem em condições de vulnerabilidade social e econômica. Com esse apoio, o governo espera que mais pessoas possam superar as barreiras que impedem a entrada ou o retorno ao ambiente de trabalho formal.

Pessoa segurando notas de dinheiro.
Saiba mais sobre os critérios de elegibilidade para o BPC, destinado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que enfrentam dificuldades econômicas. (Foto: Jeane de Oliveira / Noticiadamanha.com.br)

Como Funciona o Novo Auxílio Inclusão

O auxílio de R$ 706 é destinado aos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que inclui idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda. Para ser elegível, é necessário que o cidadão esteja cadastrado no CadÚnico e atenda a critérios específicos de renda e condição social.

Uma vez inserido no programa, o beneficiário que conseguir um emprego com remuneração de até dois salários mínimos passará a receber este auxílio como um incentivo adicional.

Esse benefício, no entanto, é restrito a quem comprovar, através de perícia médica do INSS, possuir uma deficiência de grau moderado ou grave, e não é acumulável com outros programas sociais como o Bolsa Família. Os interessados devem procurar uma unidade do CRAS para mais informações e para garantir a inclusão no programa de auxílio.

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Quem pode receber o BPC?

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um programa destinado a prover suporte financeiro a dois grupos principais: idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade, ambos vivendo em condições de vulnerabilidade econômica.

Para ser elegível para o BPC, não é necessário ter contribuído para o INSS, mas é imprescindível que a renda por pessoa da família seja inferior a um quarto do salário mínimo vigente. Além disso, os candidatos ao benefício devem ser brasileiros natos ou naturalizados, ou serem portadores de visto permanente no Brasil, residindo no país no momento da solicitação.

Para que uma pessoa com deficiência possa receber o BPC, é necessário que sua incapacidade seja de longa duração, ou seja, com previsão de duração mínima de dois anos, e que essa condição limite significativamente sua capacidade de vida independente e para o trabalho.

O processo de qualificação inclui uma avaliação social realizada por assistentes sociais do INSS e uma perícia médica que comprove a deficiência. Todos os requerentes devem estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para confirmar os dados socioeconômicos apresentados. Uma vez aprovado, o benefício é pago mensalmente e garantido enquanto persistirem as condições que deram origem à concessão.

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