IBGE revela quantos animais tem na sua cidade; número impressiona

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de animais em território brasileiro supera em aproximadamente nove vezes a população humana do país e ultrapassa a de qualquer nação do planeta. Continue a leitura, logo abaixo, e entenda mais detalhes sobre o impressionante resultado da pesquisa.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de animais em território brasileiro supera em aproximadamente nove vezes a população humana do país e ultrapassa a de qualquer nação do planeta. Continue a leitura, logo abaixo, e entenda mais detalhes sobre o impressionante resultado da pesquisa.
IBGE revela quantos animais tem na sua cidade; número impressiona. — Foto: Reprodução / Pixabay

O Censo dos animais brasileiros

Com seus 203 milhões de habitantes, o Brasil se destaca como uma nação vibrante, onde suas capitais e grandes centros urbanos pulsam com energia.

No entanto, essa população humana é superada em muito por um grupo silencioso, porém numeroso: os animais criados em fazendas para servir tanto aos brasileiros quanto aos consumidores de diversas partes do mundo.

Um estudo recente, a Pesquisa da Pecuária Municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esclareceu essa impressionante realidade. Entenda melhor no texto a seguir.

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A multidão de ‘seres’ rurais

O Brasil abriga uma impressionante população de 1,9 bilhão de animais destinados ao abastecimento de nossas necessidades alimentares e à exportação para outros países.

Dessa multidão, cerca de 1,8 bilhão de cabeças são formadas por bovinos, suínos, caprinos, ovinos, aves e outros seres que desempenham um papel essencial na indústria agropecuária.

Surpreendentemente, essa quantidade supera em aproximadamente nove vezes a população humana do país e ultrapassa a de qualquer nação do planeta.

Além das espécies mais conhecidas, como bois, vacas, galinhas e frangos, encontramos ainda porcos, codornas, cabras e ovelhas, expandindo ainda mais a diversidade animal.

Mais que bois e vacas

O país não se restringe apenas a bois, vacas e frangos; sua fauna agropecuária é diversificada e abriga uma surpreendente quantidade de outros animais, superando até mesmo a população de muitos municípios brasileiros.

A exceção notável é a cidade mais populosa, São Paulo (SP), com seus 11,4 milhões de habitantes, que supera a quantidade de cabeças apenas em relação aos rebanhos de búfalos e cavalos.

A metrópole e os bichos

Surpreendentemente, até na frenética capital paulista, encontramos traços de pecuária. Conforme dados do IBGE, a cidade de São Paulo abriga 465 animais bovinos e 2.500 porcos.

Essa presença pode passar despercebida em meio aos arranha-céus, mas esses animais desempenham um papel vital na produção de alimentos, bebidas e roupas que compõem a vida urbana.

A contribuição dos rebanhos em nosso cotidiano

Esses rebanhos desempenham um papel importante na produção de uma ampla variedade de produtos que compõem nossa dieta e estilo de vida. Da carne bovina, por exemplo, derivam-se não apenas cortes tradicionais, mas também biodiesel, fertilizantes, produtos de higiene e até gelatinas.

Além das commodities usuais, encontramos produtos menos convencionais, como o pé de galinha, que é um petisco na China, um dos maiores compradores brasileiros. A carne de cavalo, autorizada por lei, também faz parte dessa diversidade.

Outras opções incluem carnes exóticas, como a de capivaras e búfalos. Além dos animais mais óbvios, como peixes e abelhas, que são tão numerosos que é impossível calcular sua quantidade, existem populações menores, como rãs e jacarés.

Desafios ambientais: a pecuária e o aquecimento global

Entretanto, a pecuária não está isenta de desafios significativos, particularmente em relação ao meio ambiente. O Observatório do Clima identificou que a produção e distribuição de alimentos contribuíram com 73,7% das emissões de gases poluentes no Brasil em 2021, e a cadeia da carne bovina representou 57,2% desse total.

Da imensa quantidade de 1,8 bilhão de toneladas de gases liberados com a produção e distribuição de alimentos naquele ano, a maior parte (56,3%) resultou do desmatamento para criar pastagens para o gado, emitindo dióxido de carbono (CO2).

Outros 33,7% foram causados pela própria agropecuária, principalmente devido às emissões de metano provenientes do processo digestivo dos animais.

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