Cuidado PROFESSOR! Aluno usa inteligência artificial para colar na escola

Antigamente, os alunos usavam canetas transparentes, anotações em papeizinhos, textos na mão e até nas pernas para conseguir colar na escola. No entanto, os tempos modernos oferecem alternativas, como o ChatGPT, lançado pela OpenIA. Embora não tenha sido criado para ser uma tecnologia que permita colar em sala de aula, essa inteligência artificial tem sido usada para essa finalidade.

Um professor da Carolina do Sul, nos Estados Unidos da América (EUA), descobriu que um de seus alunos estava fazendo uso da inteligência artificial (I.A.) para conseguir cumprir os trabalhos escolares. O garoto foi pego e a situação acende um grande alerta na mente de vários outros docentes pelo mundo.

conheça o novo programa que possibilita alunos colarem na escola utilizando inteligência artificial.
Conheça o novo programa que possibilita alunos colarem na escola utilizando inteligência artificial – arquivo/Canva.

Como funciona a inteligência artificial do ChatGPT?

Primeiramente, entenda que o ChatGPT é um software desenvolvido para criar conversas, textos e realizar atendimentos de forma automatizada e próxima do que seria se o conteúdo fosse produzido por uma pessoa real. Sendo assim, ele não foi desenvolvido para ajudar ninguém a se dar bem na escola com trapaças.

O caso nos estados unidos envolveu um aluno que precisava redigir um texto com 500 palavras explicando algo sobre o filósofo David Hume, que atuou no século XVII, e o paradoxo do horror. De acordo com o professor, o aluno utilizou a tecnologia de inteligência artificial para produzir o texto.

No entanto, foi possível identificar a trapaça pelo próprio programa que conta com uma extensão capaz de identificar conteúdos produzidos por ele próprio. Quando o professor checou a atividade, viu que ela apresentava 99,9% de chances de ter sido produzida com o ChatGPT.

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Texto produzido pela I.A. era bom demais para ser verdade

O professor se impressionou com a resenha que o aluno teria desenvolvido, já que utilizava palavras difíceis e estava muito bem escrita. “É um estilo limpo, mas reconhecível. Eu diria que escreve como um aluno muito inteligente do último ano. Há palavras estranhas específicas usadas que não estavam erradas, apenas peculiares, se você estivesse ensinando alguém a escrever uma redação, é assim que você diz a ela para escrevê-la antes que ela descubra seu próprio estilo”, contou o profissional em uma entrevista recente.

O mais interessante é que nenhum programa especializado em identificar plágio conseguiu captar citações copiadas de outros lugares. Isso faz com que não seja possível acusar 100% do aluno por ter utilizado o programa citado neste artigo.

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